Oi pessoal!

No post anterior eu comentei que acabamos indo para Bardolino no Lago de Garda para passar o aniversário da minha mãe e o lugar que quero falar hoje está interligado com isso também.

Uma das coisas que a minha mãe queria fazer no dia do aniversário, era fazer um passeio de barco… então fomos na bilheteria e vimos sobre o destino “Limone” – que aparentemente é a terra do famoso Limoncello (um licor amarelinho adocicado).

Tivemos a ideia de ir até essa cidade por perto das 12h e achamos que o passeio seria cerca de 1h de ida e 1h de volta, mas passando na bilheteria, descobrimos que o trajeto demora muito mais tempo. Não valeria a pena ir e voltar tão rápido, ainda mais com o sol se ponto cerca de 18h. Como gostamos da ideia de ir para Limone, fizemos uma leve mudança de planos e curtimos a cidade de Bardolino e deixamos o passeio de barco para o dia seguinte.

Chegou o dia do passeio, mas de cara já parecia que o tempo não queria colaborar. O dia amanheceu nublado e com muito vento, mas não nos deixamos desmotivar com isso. Embarcamos cerca de de 9h da manhã e chegamos cerca de 12h lá.

Ninguém nos preparou para o trajeto…

Sabe quando você vai para um lugar e só pesquisa como é o destino final e não o trajeto? Aconteceu isso conosco…

Passamos nas principais cidades costeiras do Lago di Garda e não cansamos de contemplar tudo. Pudemos ver de perto a sutil diferença de cada cidade… umas com mais casas antigas, outras com vários hotéis, outras com mansões novas.

Além disso, no caminho vimos vários tipos diferentes de turistas. Alguns que claramente estavam em férias contemplativas, outros que sentavam em restaurantes e degustavam a gastronomia local e aqueles que estavam fazendo fotos de tudo. Nós nos encaixamos nos 3 tipos (risos)

Parece tudo calmo e sereno, mas vocês não imaginam o frio que passamos na ida. Eu estava de meia calça, calça, duas blusas, um casaco grosso e tinha momentos que eu chegava a tremer. O vento na proa e popa do barco eram simplesmente cortantes. É como dizem, né “quem vê close, não vê corre” 🤣

Quando chegamos lá, ficamos encantados…

…a experiência sensorial é imersiva em níveis que nunca tínhamos visto.

Tem árvores de limão siciliano pela cidade e o cheiro cítrico está por tudo. Havia várias lojas expondo velas, cremes e sabonetes artesanais com esse aroma, o que deixou o tour todo bem mais único.

Caminhamos pelas ruas estreitas (feitas somente para pedestres) e nos encantamos com todos os tipos de souvenir que oferecem. Tem lojas que são literalmente construídas envolvendo as pedras, onde quando você olha pra dentro, a parede do fundo da loja é de rocha.

Chegando lá, fomos seguindo os turistas e acabamos chegando em uma igreja no topo de um morro. De fora, não nos surpreendeu muito, mas por dentro era bem linda. Pelo que vimos, a Chiesa di San Benedetto (Igreja de São Benedito) foi construída no século X e reformada no século XVII e nem é mais a igreja “oficial”. Mesmo assim, continuo sendo da opinião de que vale subir até ela…

Fazia sentido vários turistas estarem caminhando naquela direção, pois a vista lá de cima era bem linda e ótima para fazer fotos bem aesthetic. Quando eu havia pesquisado sobre Limone no Instagram, tinha visto fotos de várias pessoas sentadas em um murinho e achei coincidência demais irmos aleatoriamente por uma rua e pararmos exatamente nesse lugar.

A paisagem é tão linda que parece ser irreal!

Depois de ver a Igreja, descemos para a cidade e procuramos um restaurante com uma vista legal. Acabamos escolhendo o restaurante Monte Baldo, mas infelizmente não tinha nenhuma mesa no ambiente externo.

Dentro também era lindo e o cheiro de comida estava fenomenal… pedi uma massa com raspinhas de limão e acompanhamento de salmão e foi um dos ápices das experiências gastronômicas pra mim.

Depois do restaurante, paramos para pegar um gelatto, fomos em umas lojinhas de souveniers e logo nos encaminhamos de volta para o barco.

Considerações finais

Enquanto estávamos na cidade, eu disse para minha família que eu me sentia muito calma. Fiquei com esse pensamento na cabeça por uns dias, tanto que fui pesquisar sobre o cheiro do limão siciliano. Descobri que de acordo com a aromaterapia, o cheiro de limão siciliano ajuda a reduzir o stress, aumenta a disposição, energia e clareza mental.

Tudo fez sentido: caminhar pela cidade sentindo esse cheiro nos fez sair de lá bem calminhos e felizes.

A paz foi tão grande, que um dia quero muito retornar e me hospedar diretamente na cidade, só para viver esse ideal de “dolce far niente” (a doçura de não fazer nada). Curtir os dias sem pressa, desse lado do lago.

Outra coisa: no começo do post eu falei do Limoncello, a bebida da cidade. É fora de sério! Compramos umas garrafas lá e assim que chegamos no apartamento e iniciamos a janta, começamos a tomar umas doses. Era delicioso… descia que nem suco. Não demorou para que todos estivessem sentindo o efeito do álcool 😂

O que você achou desse passeio? Me escreva nos comentários!

Abraço forte!

Escrito por

Bruna Both

Blogueira oldschool. Fui por anos autora do blog Divergências Vitais que se transformou agora em Fala, Catarina. Aqui falo sobre reflexões, assuntos bacanas e design, que está sendo uma das minhas grandes paixões.