Oi pessoal!

Nessas últimas semanas eu pensei inúmeras vezes em lançar postagens por aqui, mas como vocês podem imaginar… tinha muita coisa acontecendo.

Passei o treinamento para o colega de trabalho que irá me substituir, organizei uma ida ao salão para cortar o cabelo e fazer as unhas e em casa montamos as nossas malas. Nessas horas a vontade é de levar tudo que temos em casa junto, mas a nossa possibilidade era de somente 1 mala de bordo, uma bolsa e uma mala de despacho de 23kg por pessoa.

Até apenas uns dias antes do vôo, a data sempre pareceu muito distante. Pra mim, esse trecho do Brasil para a Alemanha não era novidade, mas para o Eduardo, era a primeira vez. Fizemos o possível organizacionalmente para que fosse uma experiência legal para ele também, pois viajar longas distâncias para um local onde não se tem o domínio da língua estrangeira é sair muito da zona de conforto.

O começo da jornada

O Eduardo conversou com um amigo dele, que topou nos levar até o aeroporto de Porto Alegre (o trajeto dura 1 hora e meia). Saímos de casa perto das 13h e chegamos lá tendo muuuuuito tempo para achar os locais de check-in, lanchar e conhecer o aeroporto, mas como o Eduardo disse, tivemos tempo suficiente para achar os locais errados e se atrasar com calma.

Primeiro fizemos uma parada no Starbucks, que era algo que sempre víamos na internet, mas nunca havíamos provado. O local era bonito, o atendimento foi bom… mas no fundo não sei se o valor das bebidas vale essa experiência.

Em seguida, fomos até o local de check-in internacional – pois na minha lembrança – esse era o local certo. Esperamos um montão na fila, até que uma moça do atendimento do aeroporto gritou que vôos internacionais com conexões nacionais, deveriam ser no check-in nacional. Lá fomos nós com todas as malas enfrentar fila na outra parte do aeroporto…

Disseram que o check-in fechava cerca de 30 minutos antes do horário do voo e nós estávamos na fila do check-in uns 50 minutos antes do embarque. Tínhamos 20 minutos para fazer o check-in e a fila não andava de jeito nenhum. Começou a bater o desespero, pois havíamos chegado 3 horas antes do vôo e ainda tinha chance de não conseguirmos embarcar 😥

No fim deu tudo certo e nem precisamos correr para chegar no lugar que precisávamos. O embarque foi tranquilo, saímos sem atrasos e o vôo não teve turbulências. O Eduardo estava maravilhado com a sensação.

Em Guarulhos (São Paulo), que era nossa conexão, também foi super tranquilo. Olhamos as vitrines das lojas de duty free, verificamos onde era o nosso próximo local de embarque e lanchamos no Subway. Sabe aquelas cenas de k-drama que se passam aleatoriamente no Subway? Então, enquanto comíamos, do nosso lado tinha um coreano fazendo uma chamada de vídeo com alguém e parecia que estávamos vivendo nosso próprio dorama 😂

A pior parte já passou, agora só falta a mais longa…

Tudo estava se encaminhando para ser um embarque tranquilo, até chegar na fila e ver a quantidade de gente que tinha para embarcar e quantas malas de bordo as pessoas tinham. Parecia que não ia ter espaço suficiente para tudo…

Embarcamos sem saber ao certo se teríamos uma vista legal da janela, então entramos no avião cheios de expectativa. Chegando no assento, já foi o baque… não tinha janela na nossa fila. Paciência. Mal havíamos colocado nossas malas nos locais demarcados, quando uma aeromoça nos ofereceu a possibilidade de trocar nossos assentos e receber um certo nível de upgrade. Os novos lugares tinham bastante espaço na frente, uma mesinha moderninha com a telinha multimídia e uma janelinha na lateral. Ficamos super animados com isso!

O vôo foi super tranquilo, tanto que praticamente dormimos o trajeto inteiro. Eu NUNCA tinha dormido tanto em um avião!!! Foi surreal de bom…

Chegando em Frankfurt…. mais uma surpresa para meu mundinho dorameiro: o vôo vindo de Seoul tinha vindo logo depois do nosso, então tinham muitos coreanos na fila do controle de imigração. Até nosso espaço de pegar as malas era do lado do deles. Só dava eu e meu namorado rindo felizinhos.

De Frankfurt até a casa da minha mãe ainda teríamos que pegar mais 2 trens, um trem bala de Frankfurt até Ulm (a cidade natal do Einstein) e um trem regional de Ulm até Biberach an der Riss, que é uma cidade próxima de onde minha família mora.

O trajeto com trem bala foi cheio de conforto, com mesinha, bancos fofinhos e tomada para recarregar os celulares, mas a troca de trens foi o puro suco do caos…. Tivemos 4 minutos para trocar de trem e estávamos com todas as malas junto. A adrenalina bateu e corremos o mais rápido que conseguimos. Deu certo… ufaaaaa!

Enfim, chegamos…

… e chegamos muito bem.

Agora já estamos aqui cerca de 3 semanas, curtindo bastante e aproveitando o melhor que as férias podem nos oferecer. É maravilhoso rever a família, amigos, vizinhos e locais que eu aprendi tanto a gostar. É satisfatório poder mostrar tudo isso para o Eduardo também 💖

Nos próximos dias vou postar mais sobre os lugares que já fomos também…

Obrigada pelas mensagens carinhosas, tanto no post anterior, quanto nas dms do Instagram. Vocês são demais! Fico muito feliz de ter esse círculo tão bacana aqui na blogosfera!

Até a próxima!

Escrito por

Bruna Both

Blogueira oldschool. Fui por anos autora do blog Divergências Vitais que se transformou agora em Fala, Catarina. Aqui falo sobre reflexões, assuntos bacanas e design, que está sendo uma das minhas grandes paixões.