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Alguns dias atrás chegou o dia de eu poder falar que estou um ano mais velha. Dia bacana, divertido, igual aos outros, mas ao mesmo tempo cheio de sentimentalismo.

Eu sei que a cada começo de ano a sensação de recomeço bate em cada ser humano, mas pra mim, bate duas vezes quando vejo que meu aniversário é tão perto da virada. Em muitas e muitas oportunidades já me peguei olhando para trás e vendo tudo o que eu sempre quis e quais caminhos eu tomei tentando encontrar o certo. Vida bandida essa que as vezes nos leva por caminhos duvidosos, não é? Tão duvidosos que de tantas perguntas a gente acaba achando as respostas sozinhos.

Quando eu estava chegando no período da adolescência, pensava sempre o que eu queria ser e me metia ideias absurdas na cabeça. O que mais me incomodava, era aquele eterno ponto de interrogação pulsante que tinha a cada vez que eu tentava me decidir. Eu cresci, mudei minha mente e ainda continuo com esse ponto de interrogação. O que eu aprendi disso? Que é normal a gente não saber o que fazer, errado é ficar se culpando e ficar fazendo um mar de lágrimas a cada problema.

A cada treta que surgia no meu caminho, eu já me imaginava em um penhasco tendo que me decidir entre correr de volta ou pular. Mas a vida não é isso. A vida é errar, olhar para toda a imensidão além do penhasco e ver qual a melhor forma de montar uma escada ou uma ponte. Nada está 100% errado só de acordo com a primeira tentativa… optar por corrigir o erro é o que nos leva pra frente, mesmo isso sendo doloroso as vezes.

A maior coisa que eu aprendi vendo todas as minhas quedas e voltas como a Fênix, foi que mesmo eu amando algumas pessoas e tentando deixar elas orgulhosas, a única que sempre vai sobrar sou eu. Eu sou a pessoa que vive nesse corpo e a única que ri e sofre com ele. Pessoas podem até tentar me entender, mas ninguém nunca vai sentir as coisas  como eu sinto. Eu preciso ser verdadeira e sincera com meu corpo e meus sentimentos. Aprendi que eu posso sim ser egoísta ao ponto de dizer não quando algo não está certo. Aprendi que o tempo só cura se eu deixar o tempo me curar. Aprendi que meus erros e acertos me tornaram quem eu sou… alguém que vai mudar muito ainda nesses próximos anos.

I don’t know about you, but I’m feeling 22!

O tema da música da Taylor Swift pode em si não fazer sentido com minha realidade, mas meus 22 chegaram e tudo não podia estar sendo mais criativo, positivo, novo e diferente como está agora.

Nada como as voltas que o mundo dá! <3

Escrito por

Bruna Both

Blogueira oldschool. Fui por anos autora do blog Divergências Vitais que se transformou agora em Fala, Catarina. Aqui falo sobre reflexões, assuntos bacanas e design, que está sendo uma das minhas grandes paixões.