Acordar cedo e lavar o rosto com água morna até que toda negatividade suma.

Se olhar no espelho e apesar da cara estar amassada e cansada, ainda assim encontrar motivação para continuar o ritual. Olhar pela janela e ver que mesmo que ainda esteja escuro do lado de fora, ainda assim há esperança de que o sol apareça e o dia fique lindo.

Ao invés de investir em um café da manhã apressado e indigesto em casa, sair mais cedo que o normal e deixar em casa aquele drama de “eu não comi”.

Sair pelas ruas como se fosse um daqueles personagens de filmes franceses, que saem de manhã para comprar baguetes e voltam para casa com eles entre a lateral da barriga e o braço.

Ser que nem eles, que saem de casa em busca do que querem e voltam com a conquista nas mãos.

Por que não caminhar com calma? Calma, essa sim não pode faltar!

Dar um tempo para reorganizar os pensamentos e encher a mente de coisas boas e paz. Sentar em algum banco ou em uma cadeira do lado de fora de um pequeno estabelecimento e se dar pelo menos 15 minutos para tomar um café e se deliciar com algo gostoso sem ter a necessidade de estar conectado.

Aproveitar a companhia de si mesmo em uma refeição e ver o que se passa ao redor sem a paisagem estar por trás da câmera de um celular.

Comer sem se preocupar com o exterior. Afinal, o que é a limpeza dos dentes diante da plenitude do ser? De ser.

Escrito por

Bruna Both

Blogueira oldschool. Fui por anos autora do blog Divergências Vitais que se transformou agora em Fala, Catarina. Aqui falo sobre reflexões, assuntos bacanas e design, que está sendo uma das minhas grandes paixões.